“Nosso Sonho” emociona ao contar a história de vida (e amizade) de Claudinho & Buchecha



“Amor sem beijinho, Buchecha sem Claudinho, sou eu assim sem você…”

Todo mundo já cantou essa frase em algum momento da sua vida e, talvez, nem saiba dizer quando ou como aprendeu. “Fico Assim Sem Você” está no rol de músicas que o brasileiro nasce sabendo, simples assim.

A relação com as músicas de Claudinho & Buchecha tem um pouco disso, de conhecimento inerente à própria existência. Assim como, para minha geração dos 20 e poucos anos, é sabido que o Claudinho um dia existiu, está nas músicas e nas memórias, mas pouco sabíamos de sua história.

Até hoje.

Estreia nesta quinta-feira, dia 21, a biografia “Nosso Sonho”, que conta a história da dupla Claudinho & Buchecha, desde quando eles eram apenas Cláudio Mattos e Claucirlei Silva. O drama mostra a importância de Claudinho na vida de Buchecha desde que eles eram pequenos – e como sua curta existência foi fundamental para transformar vidas direta e indiretamente.

O filme tá lindo! Não existe outra palavra pra definir de primeira. Ele é sensível, não precisa ser apelativo e foca em contar a história mais íntima dessa dupla que estourou com o funk melody no final dos anos 90 e início dos anos 2000 – e que teve um desfecho inesperado pela tragédia que levou Claudinho.

Na obra que chega às telonas, Buchecha é interpretado pelo ator Juan Paiva e Claudinho fica sob a responsabilidade de Lucas Penteado – que o faz de forma brilhante, juro. As atuações são o ponto alto do filme, já que a história é simples e, em boa parte, conhecida do senso comum. Juan e Lucas conseguem fazer o público rir, se emocionar, torcer, sentir raiva e, é claro, chorar.

A história do filme se passa entre os anos de 1984 e 2002 e se preocupa, desde o começo, em reforçar a importância de Claudinho na vida do amigo Buchecha. Já vale dizer aqui que eu fiquei chocada pois, somente aos 26 anos, vim descobrir que eles não eram irmãos de fato. O que, pessoalmente, deixou tudo ainda mais forte, pois fica nítida a relação de amor e carinho que eles nutriam um pelo outro.

Em “Nosso Sonho”, o ponto de vista é todo do Buchecha, o que intensifica as emoções. Se elogiei Lucas Penteado, vale destacar também Juan Paiva, que traz todas as camadas necessárias pro personagem, que vive dilemas em casa, no trabalho e que encontrou no amigo um conforto (e um sonho) que ele nem sabia que precisava.

Apesar da emoção já ser uma certeza, essa é uma história muito gostosa de assistir nos cinemas, porque ela é familiar. Em meio a tantas produções estrangeiras, “Nosso Sonho” é uma biografia de sucesso que chega pertinho da gente e, com certeza, vai te fazer entoar algumas canções da trilha sonora da dupla que t o d o mundo conhece.

O filme me deu a sensação de que o Claudinho sempre soube que sua estadia neste plano seria curta. Vai soar piegas, mas a história da dupla poderia ser uma boa definição para encontro de almas. Em dado momento, o Buchecha do filme destaca que Claudinho era mesmo um anjo – e, pra quem acredita, acho que ele tinha algum tipo de ligação mais forte com a espiritualidade mesmo.

Claudinho “preparou” Buchecha pra vida sem ele, ainda que indiretamente. Ele deu força pro amigo, o ensinou sobre fé e perdão, deixou a ele responsabilidades com sua família e também fez o caminho para que, em algum momento, ele pudesse seguir a carreira sozinho. Buchecha, que começou mais descrente no próprio sucesso e potencial, segue hoje sendo o que é, porque um dia houve um Claudinho (sem diminuir o talento de ninguém, claro).

Outros pontos de destaques do filme ficam para a atuação do querido Nando Cunha, que faz o Seu Claudino, também conhecido como Buchechão, pai de Buchecha. O elenco ainda conta com Tatiana Tibúrcio, Lellê, Clara Moneke, Isabela Garcia, Boca de 09, entre outros nomes da antiga e nova geração. Fica também a menção para direção de arte que entrega uma ambientação e caracterização impecável da cena do funk/funk melody da segunda metade dos anos 1990.

Ou seja, é gostoso demais confirmar o potencial do audiovisual brasileiro. “Nosso Sonho” não deixa a desejar para nenhuma produção de fora. Emocionante, empolgante e divertido, é um filme que vale o ingresso. Tenho certeza que ninguém vai se arrepender de conferir o longa nos cinemas. Vale pela história, pelas atuações, pelas músicas e pela familiaridade.

E, acima de tudo, vale pelo Claudinho.

Definitivamente.

Nota:
10/10

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LISTA: 4 autores de suspense para quem gosta de Agatha Christie

'A Noite das Bruxas', trama baseada em obra de Agatha Christie, chega aos cinemas. Foto: Divulgação

A Noite das Bruxas, adaptação cinematográfica do livro homônimo de Agatha Christie, chegou aos cinemas nesta quinta-feira, 14 de setembro. Na trama, o detetive Hercule Poirot volta à ação investigando um assassinato enquanto participa de uma sessão espírita de Halloween em um palazzo assombrado em Veneza, na Itália.

Esse não é o primeiro livro de Agatha Christie adaptado para o cinema. Nos últimos anos, uma nova leva de filmes baseados nas histórias da "rainha do crime" chegou às telonas. Assassinato no Expresso do Oriente (2017) e Morte no Nilo (2022) também acompanham as aventuras de Hercule Poirot.


E, para aliviar o gostinho de “quero mais” dos fãs de suspense, separamos quatro autores imperdíveis do gênero, que tiveram algumas de suas obras adaptadas para o cinema e streaming.

Arthur Conan Doyle

Arthur Conan Doyle é considerado um dos grandes nomes do gênero. Foto: Divulgação

Você pode até não conhecer o autor, mas com certeza conhece o seu personagem mais famoso: Sherlock Holmes. Há até quem acredite que o detetive criado pelo escocês Arthur Conan Doyle (1859-1930) realmente existiu.

Além de escritor, Conan Doyle também foi médico - assim como o fiel companheiro de Sherlock, Dr. Watson. Entre suas obras mais famosas estão “Sherlock Holmes - Um estudo em vermelho” e “O Livro de Casos de Sherlock Holmes”.

As histórias sobre Sherlock foram consideradas como uma grande inovação no campo da literatura criminal devido à complexidade dos crimes e às características peculiares dos personagens. Até hoje, Conan Doyle inspira autores de suspense.

Os casos da dupla de Baker Street 221B chegaram aos cinemas com Sherlock Holmes (2009) e Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras (2011), ambos protagonizados por Robert Downey Jr.

'Sherlock', série da BBC. Foto: Divulgação

As aventuras do detetive excêntrico e Watson também ganharam séries. Sherlock, protagonizada por Benedict Cumberbatch, e Elementary, que tem Jonny Lee Miller como protagonista, estão disponíveis em plataformas de streaming.

Onde encontrar?

Sherlock (série) - Prime Video
Elementary (série) - Globoplay e Paramount+
Sherlock Holmes (filme) - HBO Max
Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras (filme) - HBO Max

Dan Brown

Dan Brown teve a maioria de suas obras adaptadas cinematograficamente. Foto: Divulgação

Quem nunca ouviu falar sobre “O Código da Vinci” atire a primeira pedra! O filme polêmico é uma das primeiras adaptações das obras de Dan Brown. O escritor estadunidense de 59 anos adora misturar elementos da religião e arte, e trazer curiosidades sobre coisas que você nunca tenha parado para pensar.

Dan Brown já foi criticado por escrever histórias comerciais demais, além de abordar temas, no mínimo, polêmicos. Suas histórias mais famosas são protagonizadas por Robert Langdon, um professor especialista em simbologia e história que acaba se envolvendo em investigações mortais.

Tom Hanks protagonizou os longas baseados nos livros de Dan Brown. Foto: Divulgação


Chegaram às telonas: “O Código da Vinci" (2006), “Anjos e Demônios" (2009), “Inferno" (2016). Tom Hanks foi o responsável por dar vida ao professor Robert Langdon. 

Já o livro “O Símbolo Perdido” foi adaptado em formato de série com um Robert Langdon mais jovem, interpretado por Ashley Zukerman.

Onde encontrar?

O Código da Vinci (filme) - Netflix
Anjos e Demônios (filme) - Netflix
Inferno (filme) - Netflix
O Símbolo Perdido (série) - Globoplay

Gillian Flynn

Além de dominar a arte dos plot twists na escrita, Gillian Flynn também é crítica televisiva na Entertainment Weekly. Foto: Divulgação

A autora estadunidense Gillian Flynn, de 52 anos, é conhecida por um dos maiores plot twists de histórias de suspense, o livro “Garota Exemplar”. A trama sobre o sumiço de uma mulher foi adaptada para os cinemas em 2014, protagonizada por Rosamund Pike.

O longa 'Garota Exemplar' foi protagonizado por Rosamund Pike e Ben Affleck. Foto: Divulgação

A autora também é responsável pela obra “Lugares Escuros”, sobre a reabertura da investigação do assassinato de uma família possivelmente ligada a rituais satânicos, que teria deixado apenas uma sobrevivente. A história virou filme em 2015, com Charlize Theron como protagonista.

Outra obra de Gillian que ficou famosa é “Objetos Cortantes”. O enredo acompanha uma repórter de volta à cidade natal para cobrir a investigação dos assassinatos de duas meninas pré-adolescentes. A trama ganhou uma série em 2018, protagonizada por Amy Adams.

Onde encontrar?

Garota Exemplar (filme) - Netflix
Lugares Escuros (filme) - Lionsgate+
Objetos Cortantes (série) - HBO Max

Harlan Coben

Muitas obras de Harlan Coben têm sido adaptadas para o streaming nos últimos anos. Foto: Divulgação

O queridinho de suspense do momento! O escritor norte-americano Harlan Coben, de 61 anos, teve muitas de suas histórias adaptadas cinematograficamente. A maioria delas envolvem casos de eventos não resolvidos no passado, como homicídios e acidentes fatais.

Harlan Coben recebeu a trinca de ases da literatura policial americana: um prêmio Edgar, um prêmio Shamus e um prêmio Anthony. Ele também participou da mesma fraternidade que Dan Brown quando estudou em Amherst College.

'Não Fale com Estranhos' está disponível no catálogo da Netflix. Foto: Divulgação

De seus livros mais famosos, ganharam adaptações: “Silêncio na Floresta” (2020), “Não Fale com Estranhos” (2020), “O Inocente” (2021) e “Confie em Mim” (2022).

Onde encontrar?

Refúgio (série) - Prime Video
Safe (série) - Netflix
O Inocente (série) - Netflix
Silêncio na Floresta (série) - Netflix
Não Fale com Estranhos (série) - Netflix
Desaparecido para Sempre (série) - Netflix
Fique Comigo (série) - Netflix
Confie em Mim (série) - Netflix

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The Bear e a generosidade de abrir caminhos


(Foto: Reprodução/Hulu)

Sei que vai soar piegas o que eu vou dizer, mas tenho notado que a maturidade mudou algumas das minhas percepções sobre a vida e, principalmente, sobre viver. Eu noto que, em alguma fase ali pelo começo da adolescência, eu defendia muito mais a ideia de que precisava viver determinadas experiências ainda que fosse sozinha, ainda que não compartilhasse com mais ninguém.

Hoje prezo muito mais pelas companhias e, mais do que isso, por ser viés impulsionador de alguém. Ok, eu ainda faço muita coisa sozinha – porque não vou deixar de viver algo pela falta de companhia, não é esse o ponto. O que eu quero dizer aqui é que agora eu faço questão de (ao menos tentar) incluir as pessoas.

E por que eu tô falando tudo isso? Porque eu acabei as duas temporadas de The Bear recentemente e, desde então, ela tá reverberando em mim. Se você não sabe do que se trata, calma que eu te explico: essa é uma série da FX/Hulu, que chegou no Brasil pelo Star+, e acompanha a mudança de vida de um chef de cozinha renomado, depois que ele herda a lanchonete do irmão.

Em linhas gerais, é isso. Mas, na verdade, é muito (muito, muito, muito) mais do que isso!

A segunda temporada, em especial, serve como um exemplo bem didático do que eu comecei dizendo – ou querendo dizer – nessa resenha. Carmy, o nome do protagonista interpretado por Jeremy Allen White, não tem todo traquejo social que se espera de alguém com a carreira que ele tem, mas é inegável que ele é um bom líder. Ele sabe impulsionar as pessoas.

E, mais do que incentivar, ele abre os caminhos que são possíveis de abrir. Ele oferece oportunidade, ele chega junto, ele indica, ele levanta a bola pro outro sacar. Ele sabe que é bom e quer mais pessoas iguais ou até melhores do que ele. Ele ver o potencial, ele enxerga o outro. E eu acho que isso é o que eu mais gosto do personagem.

Ele chegou em uma “família” que já tinha um sistema de funcionamento, suas características, pensamentos e até mesmo preconceitos com o próprio trabalho do Carmy. Ele reformulou, conquistou, ensinou, transformou essas pessoas em suas melhores versões com atenção, carinho, cuidado e, às vezes, umas brigas, porque faz parte.

Hoje, com a maturidade de quem já está mais perto dos 30 do que dos 20 (nossa, que papo de velho), eu percebo que quero ser mais parecida com o Carmy – nesse sentido, vale ressaltar (se bem que a ansiedade… Enfim, rs). Quero ir pro topo e conquistar as coisas? Sim, mas sozinha não tem a mesma graça do que levar os meus comigo. Como dizia a minha banda favorita: alegria compartilhada é alegria redobrada.

The Bear não é a série mais confortável do mundo, mas o desconforto que ela causa é o que mais nos arrebata. Um coração quentinho, uma claustrofobia e uma dose cavalar de empatia. É o puro suco das melhores coisas que temos na televisão atualmente, e ainda bem.

Um destaque especial para o melhor episódio da série, com participações mais do que especiais (e aí você entende porque eu mencionei a tal da claustrofobia ali). E, é claro, pro meu episódio favorito que tem tudo que mais amo em boas produções: um roteiro bem escrito, evolução de personagens, apelo emotivo e uma trilha sonora impecável.

Se Succession foi boa (e como foi!), The Bear consegue dar um passo mais além por trazer um roteiro mais próximo da nossa realidade do que o drama de pobres meninos ricos dos irmãos Roy. Não são tramas iguais, e nem pretendem ser, mas valem igualmente a sua chance. Juro que não vai ser perda de tempo.

Faça isso por você, chef.


Onde assistir? Star Plus (e Succession na HBO Max)

Nota: 10/10

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Grimm's Hollow: o jogo sobre morte mais fofo que você já viu



(Foto: Reprodução/Ghosthunter)


De vez em quando eu esbarro em um jogo que me conquista por inteiro: Grimm's Hollow foi um deles.

Grimm's Hollow é um jogo indie, linear, com quatro finais e zerável em poucas horas. Desenvolvido no RPG Maker, ele pode passar despercebido no seu catálogo de jogos da Steam, mas se você é um curioso como eu e decidir baixá-lo, garanto que também vai se apaixonar.

No jogo, acompanhamos a história de Lavender, uma garota que acorda em um quarto enfeitado de balões, rodeada por pessoas com máscara de caveira: um festival cosplay? Um culto maligno? Nada disso, na verdade, Lavender está morta e se tornou uma ceifadora.

De acordo com Grimm, uma espécie de "prefeito" do vilarejo de ceifadores, a missão de Lavender agora é caçar fantasmas para levá-los ao descanso eterno e coletar suas energias espirituais. Só após cumprir esse desafio e reunir energia suficiente, a garota poderá descansar em paz. Mas, em segredo, o que Lavender quer mesmo é encontrar seu irmão, Tim, que deveria estar com ela. E esse é basicamente o plot inicial do jogo.

O combate de Grimm's Hollow é bem clássico de RPGs: em turnos, com habilidades ou ataque básico, e você pode melhorar a Lavender trocando energia por skills. O design dos inimigos é lindo e enfrentá-los não é fácil: você precisa melhorar suas habilidades, se não as coisas ficam impossíveis!



Foto: Reprodução

É durante a exploração de uma das três cavernas disponíveis no jogo que Lavender esbarra em um fantasma que lhe lembra alguém. Ela logo descobre que aquele é o espírito de Tim, seu irmão mais novo, e salvá-lo antes que ele se torne maligno se torna seu principal objetivo.

Grimm's Hollow tem quatro finais possíveis, todos relacionados ao seu desempenho durante uma luta específica e ao quanto de energia espiritual você conseguiu acumular, além de um plot twist que me surpreendeu muito. Tudo no jogo parece ter sido desenhado à mão, os personagens que deveriam ser ao menos assustadores são, na verdade, adoráveis e os diálogos nos fazem refletir sobre alguns aspectos da vida. Mas o grande destaque vai para a trilha sonora: são 23 músicas que abraçam perfeitamente a mistura entre fofo e macabro do jogo, e que tornam a experiência mil vezes mais imersiva.


Com cerca de três horas de duração, Grimm's Hollow é um jogo aconchegante que proporciona uma experiência linda e imersiva, com personagens bem desenvolvidos e um visual lindo. Ele é gratuito na steam, então não tem desculpa para não jogar.


Nota: 10/10

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LOUD é mais uma vez campeã do Campeonato Brasileiro de League of Legends

(Imagem:Bruno Alvares/Cesar Galeão)

Neste sábado, a LOUD (LLL) cravou seu nome na história do League of Legends (LoL) ao vencer o Campeonato Brasileiro pela terceira vez consecutiva — um feito inédito, assistido por milhares de fãs online e na Arena CBLOL, em Recife, no Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães. Com a vitória, a equipe se classifica para o Worlds 2023, o campeonato mundial de LOL, que acontecerá na Coreia do Sul.

A grande final do campeonato foi contra a paiN Gaming, com quem a LOUD também competiu nas duas finais anteriores. O resultado da partida, 3x1, quebrou uma sequência de três jogos onde a LOUD venceu a equipe rival por 3x0. Individualmente, os jogadores também conquistaram títulos importantes em suas trajetórias. O Leonardo "Robo", top laner da LOUD, se tornou o maior campeão em atividade no Brasil atualmente, ao conquistar o sexto troféu da sua carreira no CBLOL 2023. Com isso, Robo se iguala a Felipe "brTT", hexacampeão aposentado dos campeonatos — e diz que pretende continuar jogando LOL e acumulando títulos.

Antes da edição atual do campeonato, Recife abrigou o CBLOL pela última vez em 2017. Na ocasião, Robo, à época integrante da RED Canids Kalunga, conquistou seu primeiro título. Por isso, para ele, a vitória no Geraldão teve um significado especial. Quando questionado sobre a vitória, Robo comentou: "Eu não consigo nem descrever o sentimento, sinceramente. Ainda mais sendo Recife, que foi (lugar do) meu primeiro título".


(Imagem:Bruno Alvares/Cesar Galeão)

"Todo mundo se dedica muito para ser campeão. É muito difícil", Robo disse durante a coletiva de imprensa. "Estou muito feliz de ganhar seis títulos. Queria agradecer ao meu time, que mandou superbem. Se não fossem eles, eu não conseguiria também." Já o Jong-hoon "Croc", caçador da LOUD e destaque da partida que consagrou a vitória da equipe, conquistou seu terceiro título, tornando-se o jogador estrangeiro que venceu mais vezes o CBLOL. Sul-coreano, ele disse que está animado pelo Mundial, quando poderá jogar League of Legends em seu país natal.

Conhecido como um dos jogadores mais fiéis à organização que integra, Denilson "Ceos", suporte da LLL, diz que sempre acreditou no potencial da LOUD, e acha que a equipe tem se destacado pela boa comunicação entre todos os membros, além da constante busca por evolução enquanto um time. "É muito difícil você encontrar um time que encaixe tanto assim", disse ele. "Sinto que, tanto dentro como fora de jogo, a gente se entende muito bem. Principalmente com a nossa comissão técnica. Acho que a gente sempre tenta estar na mesma página e que todo mundo aqui é determinado a ganhar."

Agora, os fãs brasileiros de League of Legends se unem para torcer pela LOUD no exterior. Para eles, fica a mensagem de Thiago "Tinows", mid laner da LOUD: "Sonha com a gente, vamos juntos nessa! Mas é um passo de cada vez. A gente conquistou o título agora, e agora vamos dar o nosso máximo na preparação para o mundial e conseguir trazer essa alegria para vocês."

Por Nalim Tavares

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