(Foto: Reprodução/Instagram)
Ai Marília… ontem não foi um dia habitual para mim. Eu estava querendo ficar afastado de tudo, longe de redes sociais, algo que não é meu eu normal. Eu dormi. Tive aquele sono da tarde estendido até a noite, quando acordo com a ligação da minha mãe, chorando, falando que Marília tinha falecido. Eu me perguntei: “Que Marília?” Não me passava que seria a Mendonça, não seria possível ser você.
Eu, que sempre me meti em shows de rock e pop, tendo na veia o emo marcado, me encontrei com sua música em meados de 2016. Me via num momento de liberdade, tendo entrado na universidade, me conhecendo mais do que nunca. Estava nos bares de uma praça aqui perto de casa e me entreguei a sua voz. Cheguei em casa de manhã, mostrando para minha mãe essa cantora que ela iria AMAR. Não foi outra, amou.
No mesmo ano, a trilha sonora de vários encontros de amigos cabia a você. Era com “Infiel”, “Meu cupido é gari” e entre vários hinos de sofrência que embargaram várias noites de cachaça com os amigos. Eu sofria? Não, mas mesmo assim a entrega era disponível com tudo que a gente tinha.
Você estava presente em festas de natal, ano novo, carnaval, aniversários, aquele churrascão com a sogra. Você juntava nações, credo, cor, gênero e tudo o que mais você imaginar. Era uma liga inexplicável e foi agente de mudança na música nacional, que mesmo sem saber, estava intrínseca a força feminina num ambiente extremamente dominado por homens. Você simplesmente mudou o modo de fazer música no sertanejo.
Eu nunca tive a oportunidade de te ver ao vivo, o que me arrependo profundamente, mas saiba que sua presença sempre esteve nas arrumação aqui de casa, nos churrascos com minha sogra, ou simplesmente porque eu queria. Você foi trilha de várias amizades durante um bom tempo e ainda é sempre lembrada. Quando você toca , mandamos um para o outro. Você tem esse poder.
A tristeza não vai ser palco desse espetáculo, saiba disso. Você vai ser festejada não só pela sua figura, mas por toda a sua obra. Sua voz vai sempre ecoar nos momentos de felicidades e sim, de um leve chifre, pois nesses momentos o brasileiro precisa de uma trilha sonora boa pra aliviar a dor. Uma trilha sonora e uma cerveja BEM GELADA que sabemos, era seu ponto fraco.
Vai na fé, Marília.
Aqui, você nunca vai ser esquecida.
Eu, que sempre me meti em shows de rock e pop, tendo na veia o emo marcado, me encontrei com sua música em meados de 2016. Me via num momento de liberdade, tendo entrado na universidade, me conhecendo mais do que nunca. Estava nos bares de uma praça aqui perto de casa e me entreguei a sua voz. Cheguei em casa de manhã, mostrando para minha mãe essa cantora que ela iria AMAR. Não foi outra, amou.
No mesmo ano, a trilha sonora de vários encontros de amigos cabia a você. Era com “Infiel”, “Meu cupido é gari” e entre vários hinos de sofrência que embargaram várias noites de cachaça com os amigos. Eu sofria? Não, mas mesmo assim a entrega era disponível com tudo que a gente tinha.
Você estava presente em festas de natal, ano novo, carnaval, aniversários, aquele churrascão com a sogra. Você juntava nações, credo, cor, gênero e tudo o que mais você imaginar. Era uma liga inexplicável e foi agente de mudança na música nacional, que mesmo sem saber, estava intrínseca a força feminina num ambiente extremamente dominado por homens. Você simplesmente mudou o modo de fazer música no sertanejo.
Eu nunca tive a oportunidade de te ver ao vivo, o que me arrependo profundamente, mas saiba que sua presença sempre esteve nas arrumação aqui de casa, nos churrascos com minha sogra, ou simplesmente porque eu queria. Você foi trilha de várias amizades durante um bom tempo e ainda é sempre lembrada. Quando você toca , mandamos um para o outro. Você tem esse poder.
A tristeza não vai ser palco desse espetáculo, saiba disso. Você vai ser festejada não só pela sua figura, mas por toda a sua obra. Sua voz vai sempre ecoar nos momentos de felicidades e sim, de um leve chifre, pois nesses momentos o brasileiro precisa de uma trilha sonora boa pra aliviar a dor. Uma trilha sonora e uma cerveja BEM GELADA que sabemos, era seu ponto fraco.
Vai na fé, Marília.
Aqui, você nunca vai ser esquecida.
1995 + 2021
Relembre o caso
A cantora Marília Mendonça foi vítima de um acidente de avião na última sexta-feira, na cidade de Caratinga, em Mina Gerais, local onde faria show neste fim de semana. A sertaneja de 26 anos deixa o filho Leo, de 1 ano e 10 meses.
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