
(Foto: Netflix/Divulgação)
O filme, intitulado em inglês de Love Hard, é protagonizado por Nina Dobrev, de The Vampire Diaries, Jimmy O. Yang, de Podres de Ricos e Silicon Valley, e Darren Barnet, da série Eu Nunca. Com direção de Hermán Jiménez, a comédia romântica original Netflix segue a receita convencional dos clichês, principalmente os natalinos.
Tem uma família complicada (e que põe pressão em relação à algo), pessoas com suas características imperfeitas e aquela outra que parece não ter nenhum defeito, alguém querendo um romance para as festas de fim de ano e a boa e velha lição de moral ao fim do filme. No meio disso, ainda rolam algumas referências e aquele clímax que faz a gente deixar escapar algumas lágrimas. Mas, mesmo com todos esses itens que deixam o final do filme um tanto previsível e esperado, Love Hard é mais um romance de Natal que ganha meu coração.
Talvez porque eu seja uma fã do gênero – e mais ainda do recorte para o feriado natalino. Talvez porque eu goste de me inspirar com os romances que soam bobos e até mesmo clichês. Talvez seja o espírito de romântica incurável ou de leves obsessões pelo Natal. Não sei, mas o fato é que gostei do filme.
Natalie (Nina Dobrev) é uma jornalista que busca incansavelmente pelo amor, principalmente utilizando os aplicativos de relacionamento (Flirt Alert é o nosso Tinder), que, após uma decepção amorosa atrás da outra, passa a escrever seus (des)encontros em uma coluna traduzida como “Sempre a Madrinha”.
Um belo dia, depois de expandir sua quilometragem de encontros, Natalie dá match com Josh, até então com a aparência de Darren Barnet. Depois de muitas conversas por mensagens e ligações, encorajada pela amiga Kerry (Debbie Podowski), a jovem decide fazer uma surpresa natalina ao affair e viaja para o outro lado do país, em sua pacata cidade, e descobre que o verdadeiro Josh (Jimmy O. Yang) é um asiático, de estatura mediana e com corpo fora do padrão.
Não bastasse o roteiro de catfish, Natalie ainda descobre que o verdadeiro "Josh" das fotos mora na mesma cidade em que ela está, sob o nome real de Tag (Darren Barnet). A partir daí, ela e Josh fazem um trato e, enquanto ele tenta ajudá-la com o suposto amor de sua vida, ela se passará por sua namorada até o Natal para que sua família não pegue no seu pé (mais uma vez).
Ou seja, o enredo daquele jeitinho que a gente sabe que vai dar ruim em alguma parte da história, a verdade vai vir à tona e em seguida os pombinhos ficaram juntos. É isso. Sem tirar, nem por.
Apesar do clichê fofo e comfort de assistir, soa cada vez mais cansativo que mulheres lindas e bem-sucedidas profissionalmente precisem se submeter a uma série de humilhações atrás de um grande amor – como se sua vida só fosse estar completa com isso e como se não desse para arrumar nenhum bom partido de forma tranquila e… casual (?).
É difícil imaginar que uma Nina Dobrev, com o trabalha à la Carrie Bradshaw, em plena Nova Iorque não possa conseguir algo promissor e precise se render aos aplicativos de relacionamentos e não só isso, mas ter que mentir sua verdadeira essência para que o tal do grande amor a aceite. É uma receita meio falida (na teoria), mas que ainda funciona nos filmes – torço para que mude, há muitas possibilidades.
(Ouviram o som do tabu quebrando?)
Tem uma família complicada (e que põe pressão em relação à algo), pessoas com suas características imperfeitas e aquela outra que parece não ter nenhum defeito, alguém querendo um romance para as festas de fim de ano e a boa e velha lição de moral ao fim do filme. No meio disso, ainda rolam algumas referências e aquele clímax que faz a gente deixar escapar algumas lágrimas. Mas, mesmo com todos esses itens que deixam o final do filme um tanto previsível e esperado, Love Hard é mais um romance de Natal que ganha meu coração.
Talvez porque eu seja uma fã do gênero – e mais ainda do recorte para o feriado natalino. Talvez porque eu goste de me inspirar com os romances que soam bobos e até mesmo clichês. Talvez seja o espírito de romântica incurável ou de leves obsessões pelo Natal. Não sei, mas o fato é que gostei do filme.
Natalie (Nina Dobrev) é uma jornalista que busca incansavelmente pelo amor, principalmente utilizando os aplicativos de relacionamento (Flirt Alert é o nosso Tinder), que, após uma decepção amorosa atrás da outra, passa a escrever seus (des)encontros em uma coluna traduzida como “Sempre a Madrinha”.
Um belo dia, depois de expandir sua quilometragem de encontros, Natalie dá match com Josh, até então com a aparência de Darren Barnet. Depois de muitas conversas por mensagens e ligações, encorajada pela amiga Kerry (Debbie Podowski), a jovem decide fazer uma surpresa natalina ao affair e viaja para o outro lado do país, em sua pacata cidade, e descobre que o verdadeiro Josh (Jimmy O. Yang) é um asiático, de estatura mediana e com corpo fora do padrão.
Não bastasse o roteiro de catfish, Natalie ainda descobre que o verdadeiro "Josh" das fotos mora na mesma cidade em que ela está, sob o nome real de Tag (Darren Barnet). A partir daí, ela e Josh fazem um trato e, enquanto ele tenta ajudá-la com o suposto amor de sua vida, ela se passará por sua namorada até o Natal para que sua família não pegue no seu pé (mais uma vez).
Ou seja, o enredo daquele jeitinho que a gente sabe que vai dar ruim em alguma parte da história, a verdade vai vir à tona e em seguida os pombinhos ficaram juntos. É isso. Sem tirar, nem por.
Apesar do clichê fofo e comfort de assistir, soa cada vez mais cansativo que mulheres lindas e bem-sucedidas profissionalmente precisem se submeter a uma série de humilhações atrás de um grande amor – como se sua vida só fosse estar completa com isso e como se não desse para arrumar nenhum bom partido de forma tranquila e… casual (?).
É difícil imaginar que uma Nina Dobrev, com o trabalha à la Carrie Bradshaw, em plena Nova Iorque não possa conseguir algo promissor e precise se render aos aplicativos de relacionamentos e não só isso, mas ter que mentir sua verdadeira essência para que o tal do grande amor a aceite. É uma receita meio falida (na teoria), mas que ainda funciona nos filmes – torço para que mude, há muitas possibilidades.
(Ouviram o som do tabu quebrando?)
A história ainda tenta justificar as razões pelas quais o Josh mentiu sobre sua aparência, como o seu irmão Owen (Harry Shum Jr., o "Mike" de Glee) que sempre foi o centro das atenções da família ou a própria amizade que ele tinha com Tag até que este se tornou popular, e, apesar de parecer tudo muito razoável, ficou faltando ressaltar que não é uma coisa legal de se fazer. Mentir, enganar e brincar, de certa forma, com os sentimentos alheios dessa maneira nunca é um bom caminho a se seguir.
No mais, mesmo com toda essa problemática, é um filme que mantém a linha do respeito à diversidade, traz pautas interessantes e, mesmo no que poderia ser diferente, termina com uma lição bacana sobre sociedade de aparência e padrões de beleza.
Vale a pipoca.
Ah, e preciso dizer que ele traz referências a filmes como Love Actually (um dos melhores filmes de natal da vida!!!!) e Duro de Matar (que é filme natalino SIM). Juro, as referências vão além de menções (o final do filme……….lindo!!!!).
Assistam e tirem suas próprias conclusões, mas eu, mera fã de comédias românticas e clichês natalinos, curti muito. Entrou para a lista de maratonas de fim de ano.
No mais, mesmo com toda essa problemática, é um filme que mantém a linha do respeito à diversidade, traz pautas interessantes e, mesmo no que poderia ser diferente, termina com uma lição bacana sobre sociedade de aparência e padrões de beleza.
Vale a pipoca.
Ah, e preciso dizer que ele traz referências a filmes como Love Actually (um dos melhores filmes de natal da vida!!!!) e Duro de Matar (que é filme natalino SIM). Juro, as referências vão além de menções (o final do filme……….lindo!!!!).
Assistam e tirem suas próprias conclusões, mas eu, mera fã de comédias românticas e clichês natalinos, curti muito. Entrou para a lista de maratonas de fim de ano.
Nota: 8/10.
Onde assistir? Netflix.
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