(Foto: Beatriz de Alcântara/Arquivo pessoal)
Foi na metade do primeiro ano de pandemia que eu decidi, finalmente, comprar meu Kindle. Ter um leitor de e-book já era um sonho antigo, mas nunca tinha dinheiro “sobrando” para comprar, parecia supérfluo demais e, bem, as prioridades eram outras. Com a pandemia, estando na casa da minha mãe, meus gastos diminuíram consideravelmente e eu consegui pagar pelo meu mimo e a partir daí a minha relação com a leitura mudou.
Eu sempre gostei de ler e sempre li bastante, mas com a Universidade isso decaiu de uma forma que eu não conseguia finalizar um livro em um ano. Só lia o que precisava, pela obrigação do curso, e nada mais. Com a pandemia, a suspensão das aulas e a facilidade do Kindle, finalmente consegui mudar esse jogo.
Foi a partir dos e-books que eu consegui ter acesso a alguns títulos que eu não conseguia encontrar a versão física ou até mesmo conhecer outros através do Prime Reading, por exemplo. O fato é que desde 2020 que coloquei como meta ler mais, pelo menos nas férias, depois, na virada do ano, coloquei como meta ler ao menos 12 livros no ano – um para cada mês. Em 2021 consegui e mantive a meta esse ano, apesar de já estar no quarto livro.
Mesmo assim, enquanto tem mês que leio dois a três livros, tem mês que não consigo finalizar uma página e tudo bem, nem me forço a isso, mas foi bom reencontrar meu ritmo e meu gosto pela leitura. Ajuda muito ter onde e com quem compartilhar, confesso. Encontrar bons livros também mantém a chama acesa, inclusive estou viciada nos livros da Taylor Jenkins Reid.
Apesar de sentir falta do livro físico, quando gosto muito de uma história que li somente pelo Kindle acabo comprando o livro físico, porque ajuda na sensação de tê-lo de verdade. Contudo, a comodidade de poder carregar diversos livros em um dispositivo só, poder ler deitada ou em qualquer posição com conforto, poder ler no escuro ou até mesmo no claro sem se cansar tanto é incrível – e é por isso que eu espalho a palavra do e-reader.
De qualquer forma, o melhor jeito de encontrar seu ritmo de leitura, o formato que você mais se adapta e tudo mais é lendo. É conhecendo livros, testando gêneros, se tiver como testar Kindle ou qualquer outro e-reader também vale a pena antes de comprar um e, enfim, assim como outras coisas, formular seu hábito de leitura é resultado de uma série de tentativas e erros.
Hoje em dia eu leio sim no Kindle, marcando trechos, escrevendo notas e tudo mais, mas quando leio no livro físico gosto de poder escrever em suas páginas, usando marca-texto, salvando suas páginas com posts-its e tantas outras coisas que eu não fazia até certo tempo, mas que aprendi a fazer e gostei, vi como funcionava para mim.
Essa coluna hoje tá meio nada com nada, mas aproveitei que estou lendo num ritmo mais acelerado do que o normal para compartilhar como o Kindle, os e-books e a ausência de compromisso acadêmico me ajudaram a retomar o gosto pelos livros e pela leitura. E também para avisar que desta semana até o final de março teremos resenhas dos livros de Bridgerton em homenagem à segunda temporada da série que chega na Netflix no dia 25 de março.
Afinal, a série dos Bridgertons foi que me puxou de volta à leitura e tem sido eles os livros que mais tenho devorado ultimamente – junto com TJR.
Ah, e se quiser comprar um Kindle, usa o link da gente para isso. Não altera em nada no valor final, mas ajuda a gente a conseguir manter o blog e podcast. Aqui embaixo está o link do e-reader igual ao meu, mas já adianto que o preço não está valendo tanto à pena assim, é melhor esperar datas como o Amazon Day ou a Black Friday.
Onde comprar? Kindle 10a geração aqui
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