(Imagem: Divulgação/ Warner Bros. Television)
"Welcome to The OC, bitch!"
Ao ligar a TV nos domingos do SBT, quase na hora do almoço, eu só esperava uma coisa: assistir minhas séries sem meu primo me enchendo o saco pra ver Fórmula 1 na Globo. Era uma discussão que todos sabiam que teria e seria decidida diante de quão importante era o tema da corrida. De um lado tínhamos minhas séries, do outro um monte de carro correndo atrás um do outro sem propósito algum (assim era minha mente de um garoto de sei lá quantos anos de idade).
No final, a série das 11 horas estava preservada e eu poderia me sentar na frente da TV, no sofá-cama estampado. Quando tocava a aberta “California here we come”, não tinha alma que não cantasse junto. The O.C. - Um Estranho no Paraíso é a série que moldou uma geração, junto com outras que ainda irei falar aqui. Simplesmente única e com personagens cativantes do começo ao fim, sem dúvidas alguma essa daqui está no topo da minha vida.
Um garoto ganha uma nova vida ao ser acolhido pelo advogado que salvou sua vida da prisão. Ryan Atwood (Ben McKenzie), tem 17 anos e nenhuma perspectiva de vida, mas tudo muda quando Sandy Cohen (Peter Gallagher) o adota como filho. Na família Cohen, ele conhece Seth (Adam Brody), um garoto nerd e a paixão de 9 a cada 10 pessoas que assistiam a série. Com uma certa resistência, Ryan consegue ganhar o coração de Kirsten (Kelly Rowan), uma workaholic que ama muito sua família.
(Imagem: Divulgação/Warner Bros. Television)
Logo ao chegar em Orange County (dai vem o nome da série), ele se depara com Marissa Cooper (Misha Barton), a vizinha ao lado e com uma das cantadas mais velhas da sociedade “Quem é você?” ele responde "Quem quiser que eu seja”– um dos casais mais marcantes (e mais problemáticos) das séries da TV se dá início. Além de Marissa, temos Summer Roberts (Rachel Bilson), o grande amor de Seth, que não sabe nem da existência dele e que, ao decorrer da série, tem um dos melhores crescimentos.
Marissa é filha de Jimmy (Tate Donovan), um homem de negócios que é ex-namorado da mãe do Seth e a grande “vilã” da série, Julie “fucking” Cooper (Melinda Clarke), mãe de Marissa, que é contra esse relacionamento e pensa sempre em seu status na sociedade, fazendo de tudo para manter ele.
A série mostra muito bem como os pais e os jovens dessa sociedade se relacionam entre si, e como Ryan, mesmo vindo de Chino (uma das cidades pobres), consegue se manter mais sóbrio do que os moradores dessa condado ensolarado. Nosso protagonista vai ter que enfrentar a rejeição de alguns personagens em o aceitar como um deles e em como se enturmar sem deixar sua velha vida o carregar de volta aos velhos hábitos.
The O.C. foi um sucesso tremendo em sua exibição, se mantendo entre um dos programas mais assistidos, mas viu aos poucos sua popularidade cair, sendo cancelada prematuramente em sua quarta temporada (que eu considero uma das melhores, ao contrário de vários fãs).
(Imagem: Divulgação/Warner Bros. Television)
Ao longo de suas quatro temporadas, 92 episódios, fomos brindados com várias cenas icônicas (quem não lembra de Seth de cabeça pra baixo e Summer dando o beijo de Homem-Aranha nele? I C O N I C), várias apresentações musicais e uma trilha sonora de dar inveja a várias séries. O criador da série, Josh Schwartz, ainda iria trazer outras produções para os jovens, como Gossip Girl e recentemente a minissérie Quem é Você Alaska, mostrando sempre a vida dos jovens de uma forma muito sensível.
O fenômeno The O.C. virou livros, quadrinhos, jogos e até um musical, que foi exibido em 2015 e teve os ingressos esgotados em minutos. Atualmente, a série está disponível no streaming Globoplay, com todas as quatro temporadas para vocês assistirem e conhecerem uma das melhores do mundo.
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