
(Foto: Divulgação/Netflix)
Há 15 anos chegava ao fim uma das minhas séries preferidas: Gilmore Girls. A produção foi ao ar pela primeira vez em 5 de outubro de 2000 e o último episódio foi lançado em 15 de maio de 2007. Com sete temporadas na obra original, a história acompanha Lorelai Gilmore, uma mãe solo que criou a filha Rory numa pacata cidade fictícia localizada em Connecticut. O foco da série são as relações familiares, românticas, de amizade e o cotidiano que permeia esse contexto. A assinatura de criação e produção da série até a penúltima temporada é de Amy Sherman-Palladino e como a dupla protagonista temos Lauren Graham e Alexis Bledel.
Na última temporada, David S. Rosenthal assumiu o posto de showrunner da série e o roteiro final foi mudado em relação ao que estava previsto inicialmente. Além disso, em 2016, a Netflix lançou um revival chamado Gilmore Girls: A Year in the Life com quatro episódios de 90 minutos em referência às quatro estações do ano e encerrou o arco inicial das Gilmore, com assinatura de Amy e seu marido, Daniel Palladino, do jeito que deveria ter sido.
A trilha sonora da série é uma das coisas mais especiais dela, a começar pela música de abertura clássica: “Where You Lead”, da Carole King. Ao longo dos episódios e temporadas, Lorelai, Rory e, principalmente, a Lane (Keiko Ageno) trazem diversas referências musicais, algumas mais conhecidas do que outras, e acabou influenciando no gosto musical de parte dos fãs da série, com certeza.
Ainda tratando-se de referências, Gilmore Girls é um prato cheio para quem ama cultura pop, porque Lorelai e Rory possuem gostos e hábitos que envolvem consumir muitos filmes, séries, programas de televisão e reality shows. O repertório delas é surreal e esse é, sem dúvidas, um dos principais motivos que me faz amar a série, que me conectou com ela.
Mas, é claro que esses não foram os únicos motivos, né? A relação da Rory com a Lorelai parece, em tela, um sonho de relacionamento entre mãe e filha e, eu me sinto muito privilegiada em dizer que sempre me identifiquei com essa relação delas. Lorelai é a melhor amiga da Rory, é o colo que ela procura quando precisa, é com quem ela quer vibrar primeiro as conquistas, e é um bom exemplo de como deveria ser estabelecido um relacionamento desses: confiança, amizade e respeito. Lorelai precursora da criação respeitosa e positiva, amo!
Ah, e na contramão desse relacionamento “perfeito” de mãe e filha, temos a Lorelai lidando com a Emily (Kelly Bishop), mãe dela. A relação delas é conturbada, problemática e com muitas mágoas por todos os lados.
Outro fator conectivo, pode-se dizer, é que a Rory sonha em estudar Jornalismo desde o começo da série. Jornalismo nunca foi um sonho desde sempre, confesso, mas quando assisti a produção pela primeira vez, ele já fazia parte da minha vida, então… Além disso, a Rory é meio “ambivertida”, quando é extrovertida com os seus e introvertida com quem não conhece ainda; ela ama ler, gosta de estudar (meu lado cdf assume isso heheh porém depende!), ama ir ao cinema, se reunir com os amigos, ser prestativa, etc.
Tudo isso é para te dizer: assista Gilmore Girls! Já falei dela no Desculpe o Transtorno, mas aqui é uma panfletagem mais genuína. É uma série bem construída, com relações desenvolvidas de forma real e sem aquele perfeccionismo de família de comercial de margarina, sabe? A série também reforça que família, muitas vezes, é mais sobre quem está com você quando as coisas apertam e que comemoram a sua felicidade, do que quem possui laços sanguíneos com você. Claro, é ótimo quando as duas coisas estão juntas, mas às vezes não vão estar, e a sua família, MESMO, vai ser quem se encaixa no primeiro grupo: amigos, vizinhos, namorado/a/e, primos, whatever.
Além disso, se não tiver te dado argumentos suficientes, no elenco de Gilmore passam nomes como Adam Brody, Jared Padalecki, Milo Ventimiglia, Matt Czuchry, Melissa McCarthy, Liza Weil, Kelly Bishop, entre outros.
Onde assistir? Netflix
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