
(Foto: Divulgação/Pixabay)
Eu não achei que ia conseguir escrever essa coluna, porque dezembro tende a ser uma correria, mas consegui um tempinho e deu certo. Puts, 2022 foi um ano e tanto! A sensação, na verdade, é de que vivi uns 10 anos em 12 meses e eu não sei exatamente o que esperar de 2023.
Quem acompanha a DOT desde o comecinho, acompanhou também algumas das mudanças da minha vida esse ano. A primeira foi morar sozinha depois de três anos dividindo apartamento com uma amiga da faculdade. Foi desafiador, tem sido, mas ao mesmo tempo é uma das melhores experiências que já tive. Junto com a liberdade, a independência e a tranquilidade, tem também os desafios da vida adulta e de ter que lidar sozinha com os seus problemas. Mas, não há nada que eu não vivesse novamente.
Foi também nos primeiros meses do ano que comecei as aulas do mestrado em Jornalismo e, depois de três semanas, decidi cancelar minha matrícula. Apesar de adorar a turma, os professores e os conteúdos, era uma demanda física e emocional que eu sabia que não ia suportar. Logo, das coisas que eram possíveis abrir mão, o PPJ foi escolhido.
Eu sinto que vivi mais em 2022, acho que muito porque a vida chegou mais perto da normalidade de novo depois de passarmos pelo pior com a pandemia da Covid-19. Teve mais doses de vacina, nos livramos das máscaras na maior parte dos ambientes, os shows voltaram, a programação do cinema também ficou mais cheia… Foi lindo!
Tive mais rolês esse ano, não exatamente saindo de casa, mas recebendo os amigos pra curtir do jeito que mais gostamos: à vontade, com segurança e conforto hehehe. De qualquer forma, 2022 somou muitas idas ao cinema com os amigos, muitas sociais e alguns shows pra conta.
Inclusive, falando em show, é possível dizer que o ano já valeu somente de eu ter ido pro show de Fresno, juro. Sou fã da banda há uns 10 anos ou mais, porém só agora consegui ir numa apresentação deles em Recife e valeu cada minuto, cada espera, tudo. Foi emocionante, divertido e eu sinto que estava na presença e companhia das pessoas certas para esse momento. Viveria tudo de novo? Com certeza!
Tratando-se das metas que eu estipulei em relação ao que ler e assistir, por exemplo, essas eu deixei bastante a desejar. Não assistir Senhor dos Anéis, não terminei nenhum dorama (mas comecei, ok?), não li uma biografia e algumas outras coisas. Contudo, finalmente terminei Game of Thrones, cumpri minha meta de livros – e isso incluiu mais livros da Taylor Jenkins Reid, terminar a leitura de Bridgerton, reler O Diário da Princesa e ler a trilogia Verão.
Quanto aos assistidos, senti que esse ano eu me dediquei mais às séries do que aos filmes, principalmente falando de novidades. Porém, ao contrário do que me comprometi, não consegui registrar bem tudo que vi. Mas, sei dizer que assisti muitas séries novas, boas e fora da minha zona de conforto das comédias. Nos filmes, não vi muita novidade, mas assisti bastante coisa ainda assim, inclusive coisas ruins. Argh!
Ah, 2022 também me trouxe uma mudança de emprego. Eu sempre tive vontade de explorar outras possibilidades de carreira dentro da comunicação, afinal me formei há pouco mais de um ano e estava no meu primeiro estágio que virou meu primeiro emprego – que eu amava. Então, quando a oportunidade bateu na minha porta, eu abracei e tem sido uma experiência incrível.
Sem contar que foi 2022 que, apesar das aflições, trouxe Lula eleito de volta, né? A maior vitória desse ano, sem dúvidas! Minha saúde mental melhorou uns 40% depois das eleições, porque o desgaste de ficar acompanhando as notícias de Bols*naro acabou.
Na reta final do ano, depois de passar ilesa por dois anos de pandemia, eu me contaminei. Testei positivo para a Covid-19, mas correu tudo bem. Os sintomas foram comuns das minhas alergias e passei 7 dias em isolamento, com uma saída pra UPA. Aventuras, hein?!
Bom, acho que na balança final de 2022, posso considerar este um bom ano. Foi divertido, não foi perfeito, coloquei em prática muitos ensinamentos somados ao longo de um 2021 com acompanhamento psicológico e, o mais importante, sobrevivi. Não sei o que esperar de 2023, queria muitas coisas e sei que a maioria delas não está sob meu controle, mas tomara que, em geral, ele seja tão bom e desafiador quanto esse ano que se encerra.
Mais realizações profissionais, mais conquistas pessoais (incluindo terminar de mobiliar meu apartamento POR FAVOR), mais coisas pro Clubinho, mais amigos, mais shows, mais rolês, mais saúde, mais amor, mais vida e, enfim, mais coisas boas!
A gente se vê no ano que vem.
Em 2023, nossa Desculpe o Transtorno será quinzenal, ok? Não tenho como manter o mesmo ritmo de sempre e, quando entre elas tiver algo pra falar, vou recorrer aos artigos ou às nossas redes sociais. Acompanhem, é @oiclubinho em todas elas.
Se cuidem! Até 2023!
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