
(Foto: Divulgação)
“Nos dias finais do tumulto da Segunda Guerra Mundial, soldados alemães abandonam um trem de deportação cujo destino seria cruzar com tropas russas avançando, o encontro casual entre a desconfiada garota alemã Winnie, a corajosa judia holandesa Simone e a destemida atiradora russa Vera leva a um amizade inesperada.”
Chegou hoje aos cinemas brasileiros o filme holandês “Três Mulheres – Uma Esperança”, uma produção independente com distribuição da A2 Filmes. Dirigida por Saskia Diesing, a história é inspirada em fatos reais e mostra o nascimento de uma união entre três mulheres – e de diferentes pontas de uma mesma guerra.
Com o roteiro escrito por Saskia Diesing e Esther Gerritsen, o filme mostra um outro lado da Segunda Guerra Mundial, um lado sem bombardeios, o lado da consequência. O vilarejo tomado pelas tropas russas recebe um trem de evacuação judaica, e logo o vilarejo é povoado pelos judeus. Porém, muitos dos refugiados desembarcam do trem com graves infecções e doenças e as tropas russas decretam quarentena, isolando o território. As pessoas sofrem com falta de medicamento e comida, falta de hospitais equipados e equipes médicas preparadas – durante o filme, só se percebe um único médico das tropas russas, que conta com ajuda de voluntários e outros soldados.
O protagonismo do filme está em três grandes personagens femininas: a Simone, uma judia; a Vera, atiradora do exército vermelho; e Winnie, uma órfã alemã. Durante vários momentos, temos mensagens feministas e exemplos de sororidade, principalmente por parte de Vera. A união dessas três mulheres foi construída de forma muito honesta e simples durante o filme. Começou com o acaso das três terem que morar na mesma casa e evoluiu para uma relação de afeto e cuidado. Elas iniciam o filme lutando suas próprias batalhas, mas no decorrer da trama começam a compartilhar angústias, hobbies, confissões… e em determinado momento, elas passam a lutar uma pelas outras. E não mais uma contra a outra.
Há dois momentos que marcam essa aproximação. Um deles é um ato singelo, porém muito significativo, de Winnie esconder o quadro do Hitler que tinha pendurado na parede da sala da sua casa. E outro momento é a cena em que as três cortam os cabelos de outras meninas para impedir a proliferação de piolho.
O longa conseguiu trazer uma atmosfera tensa e emotiva para as telas. Conseguimos adentrar e sentir a complexidade de cada uma das mulheres protagonistas, e de cada conflito. A trilha sonora e a fotografia foram muito bem exploradas, com cenas muito bem construídas. Foi um filme totalmente diferente do que eu estou acostumada a assistir, mas que me prendeu desde o início. Surpreendente e provocou algumas importantes reflexões em mim.
Nota: 8/10
Com o roteiro escrito por Saskia Diesing e Esther Gerritsen, o filme mostra um outro lado da Segunda Guerra Mundial, um lado sem bombardeios, o lado da consequência. O vilarejo tomado pelas tropas russas recebe um trem de evacuação judaica, e logo o vilarejo é povoado pelos judeus. Porém, muitos dos refugiados desembarcam do trem com graves infecções e doenças e as tropas russas decretam quarentena, isolando o território. As pessoas sofrem com falta de medicamento e comida, falta de hospitais equipados e equipes médicas preparadas – durante o filme, só se percebe um único médico das tropas russas, que conta com ajuda de voluntários e outros soldados.
O protagonismo do filme está em três grandes personagens femininas: a Simone, uma judia; a Vera, atiradora do exército vermelho; e Winnie, uma órfã alemã. Durante vários momentos, temos mensagens feministas e exemplos de sororidade, principalmente por parte de Vera. A união dessas três mulheres foi construída de forma muito honesta e simples durante o filme. Começou com o acaso das três terem que morar na mesma casa e evoluiu para uma relação de afeto e cuidado. Elas iniciam o filme lutando suas próprias batalhas, mas no decorrer da trama começam a compartilhar angústias, hobbies, confissões… e em determinado momento, elas passam a lutar uma pelas outras. E não mais uma contra a outra.
Há dois momentos que marcam essa aproximação. Um deles é um ato singelo, porém muito significativo, de Winnie esconder o quadro do Hitler que tinha pendurado na parede da sala da sua casa. E outro momento é a cena em que as três cortam os cabelos de outras meninas para impedir a proliferação de piolho.
O longa conseguiu trazer uma atmosfera tensa e emotiva para as telas. Conseguimos adentrar e sentir a complexidade de cada uma das mulheres protagonistas, e de cada conflito. A trilha sonora e a fotografia foram muito bem exploradas, com cenas muito bem construídas. Foi um filme totalmente diferente do que eu estou acostumada a assistir, mas que me prendeu desde o início. Surpreendente e provocou algumas importantes reflexões em mim.
Nota: 8/10
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