
(Imagem: Divulgação/Paramount Pictures)
Na semana em que escrevo este texto, foi oficializada a greve dos atores em Hollywood, juntando-se aos roteiristas que já estavam paralisados desde maio de 2023. Uma das principais pautas reivindicadas pelas categorias é a regularização do uso da inteligência artificial. Para eles, é preciso estabelecer parâmetros para que a segurança dos empregos desses profissionais seja garantida. Não à toa, esse é um assunto recorrente na sociedade dos últimos anos, havendo debate em diversas áreas. Obviamente, uma hora ou outra isso chegaria com força nas telonas. É o caso de Missão: Impossível - Acerto De Contas - Parte 1, que aposta em uma IA para ser o principal vilão deste e da vindoura Parte 2.
No sétimo filme da franquia, Ethan Hunt (Tom Cruise) é novamente chamado para a ação quando uma ameaça global, intitulada como Entidade, atrai diversos interessados. Ele, junto com a equipe de sempre, representa não só os Estados Unidos, mas também os próprios interesses, sabendo que quem estiver em posse dessa nova arma, poderá ditar o futuro da humanidade. Porém, figuras do passado do nosso protagonista aparecem para complicar ainda mais os planos dos envolvidos.
Temos de novo a parceria com o diretor Christopher McQuarrie, que trabalhou nos ótimos Missão: Impossível - Nação Secreta e Missão: Impossível - Efeito Fallout. Ele também é um dos produtores, além de dividir os créditos do roteiro com Erik Jendresen, demonstrando o total envolvimento no projeto. Está claro que o Tom Cruise confia bastante nele. Com os profissionais cada vez mais sintonizados e à vontade, o que vemos em tela é simplesmente uma extensão disso.
As dinâmicas entre os personagens melhoram cena após cena e não é apenas a grande sequência de ação que funciona. Todos as interações e perseguições que a antecedem têm um charme próprio, com dosagem certa no humor e coreografias estimulantes. O longa traz aquela sensação de nos deixar na ponta da cadeira, tirando o fôlego em alguns momentos, resultando em uma experiência que passa longe do tedioso.
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(Imagem: Divulgação/Paramount Pictures)
No elenco, as figurinhas carimbadas Luther (Ving Rhames) e Benji (Simon Pegg), retornam com o carisma afiado e ambos sendo de extrema importância para o desenvolvimento da missão. A Rebecca Ferguson é outra que está muito bem ambientada nesse universo com a personagem dela, Ilsa, tendo amplo destaque nos acontecimentos do filme. Também é impossível não falar da Vanessa Kirby, interpretando de novo a Alanna, conhecida como a “Viúva”, e recebendo um bom espaço de tela, não desapontando. E não posso deixar de mencionar as novas adições, Paris (Pom Klementieff), Gabriel (Esai Morales) e a Grace (Hayley Atwell), essa última tendo uma maior proeminência e mostrando a que veio. O elenco cresce a cada nova produção e de maneira acertada.
Já falar do Tom Cruise é chover no molhado. A idade parece não chegar para o nosso astro. Ele continua trazendo a marca registrada de correr loucamente e sozinho por vários metros, não desaponta nas lutas corpo a corpo e, claro, trouxe novamente uma cena que deixa o público de cabelo em pé, desta vez pulando de um penhasco com uma moto.
Missão: Impossível - Acerto De Contas - Parte 1 só não é perfeito porque está sem a parte que o complementa, o que por um lado é bom para aumentar as expectativas do próximo. Ironicamente, a sequência que está prevista para estrear em junho de 2024, pode ser adiada justamente por conta das greves ocasionadas, entre outros motivos, pelas discussões sobre o uso da inteligência artificial, o tema principal da trama. Porém, seja quando for que chegue, a maioria do público tem a certeza de que valerá a pena esperar, visto que a franquia Missão: Impossível só melhora com o tempo.
Nota: 9,5/10
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(Imagem: Divulgação/Paramount Pictures)
No elenco, as figurinhas carimbadas Luther (Ving Rhames) e Benji (Simon Pegg), retornam com o carisma afiado e ambos sendo de extrema importância para o desenvolvimento da missão. A Rebecca Ferguson é outra que está muito bem ambientada nesse universo com a personagem dela, Ilsa, tendo amplo destaque nos acontecimentos do filme. Também é impossível não falar da Vanessa Kirby, interpretando de novo a Alanna, conhecida como a “Viúva”, e recebendo um bom espaço de tela, não desapontando. E não posso deixar de mencionar as novas adições, Paris (Pom Klementieff), Gabriel (Esai Morales) e a Grace (Hayley Atwell), essa última tendo uma maior proeminência e mostrando a que veio. O elenco cresce a cada nova produção e de maneira acertada.
Já falar do Tom Cruise é chover no molhado. A idade parece não chegar para o nosso astro. Ele continua trazendo a marca registrada de correr loucamente e sozinho por vários metros, não desaponta nas lutas corpo a corpo e, claro, trouxe novamente uma cena que deixa o público de cabelo em pé, desta vez pulando de um penhasco com uma moto.
Missão: Impossível - Acerto De Contas - Parte 1 só não é perfeito porque está sem a parte que o complementa, o que por um lado é bom para aumentar as expectativas do próximo. Ironicamente, a sequência que está prevista para estrear em junho de 2024, pode ser adiada justamente por conta das greves ocasionadas, entre outros motivos, pelas discussões sobre o uso da inteligência artificial, o tema principal da trama. Porém, seja quando for que chegue, a maioria do público tem a certeza de que valerá a pena esperar, visto que a franquia Missão: Impossível só melhora com o tempo.
Nota: 9,5/10
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