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(Foto: Rafael Pavarotti) |
Disse ao mundo que iria curtir… Agora, meninas, eu mando aqui!
Vocês, fãs da Beyoncé, reconhecem qual música tem o trecho acima? Se pensaram em Run The World (Girls), do álbum 4, vocês erraram por pouco, mas foi uma boa sugestão. Este trecho vem de Grown Woman, música extra do álbum autointitulado Beyoncé, e marca uma das maiores verdades da indústria musical atual. É quase impossível não conhecer esta artista, reconhecida pela revista Rolling Stone como a oitava melhor cantora de todos os tempos, e seus projetos ao longo de 26 anos de carreira. Mas… vocês sabem como tudo isso começou?
No dia 04 de Setembro de 1981, na cidade de Houston, Texas, veio ao mundo uma menininha chamada Beyoncé Giselle Knowles. Com uma voz poderosa desde pequena, ela encantava a família com mini apresentações. E este dom foi percebido por Mathew Knowles, seu pai, que teve a ideia de formar um grupo musical infanto-juvenil quando Beyoncé tinha apenas 12 anos de idade. Com mais quatro garotas, o grupo, intitulado Girl’s Tyme, passou anos tentando conseguir algum sucesso, mas banda não foi para a frente. Então, após uma reformulação, outra banda foi criada, carregando parte das cantoras originais, dando vida a uma das girlbands mais conhecidas da história: Destiny’s Child. Ao lado de Kelly Rowland, Latavia Roberson e LeToya Luckett, Beyoncé chegou à fama, emplacando vários hits mundiais a partir de 1997. Ao todo, o conjunto vendeu mais de 60 milhões de álbuns, passando por polêmicas envolvendo a saída de algumas integrantes e o gerenciamento duvidoso de Mathew Knowles.
A carreira solo de Beyoncé começou em 2003 já com um sucesso mundial. Crazy in Love, single em parceria com Jay-Z, um dos maiores nomes do rap estadunidense — e seu futuro marido —, abriu os trabalhos do primeiro álbum de estúdio, chamado Dangerously In Love, um grande acerto na carreira. Desde então, a artista lançou oito álbuns de estúdio, estrelou vários filmes e ganhou diversos prêmios, tornando-se, até hoje, a maior vencedora de prêmios Grammy da história, com uma marca de 32 estatuetas. E tá longe de parar, viu? Ela está em uma nova turnê, a Renaissance Tour, com rumores de datas no Brasil — não perdi as esperanças ainda —, e projetos novos devem estar por vir.
Bem, resumos à parte, hoje é um dia especial na vida da Queen B: ela está completando 42 anos de vida — e não, você não leu errado, são 42 anos mesmo!
Com isso, decidi trazer aqui uma playlist especial para celebrar este marco e os 26 anos de carreira da artista que mudou a vida de tantas pessoas, incluindo a minha. A temática desta vez é 10 músicas injustiçadas da carreira, e contém canções que não foram singles dos materiais lançados por ela, mas que mereciam uma atenção toda especial da comunidade beyhive. Lembrando que a escolha foi feita por mim e segue alguns critérios pessoais, portanto… don’t judge me — sim, esta foi uma referência à música Jealous, que poderia pertencer a essa lista. Está em ordem cronológica e a decisão foi bem difícil, mas vamos lá!
Speechless, de Dangerously in Love (2003)
A primeira música desta seleção é uma das mais sexys que já ouvi na vida. Speechless é um ponto alto do primeiro álbum de Beyoncé, Dangerously in Love, e deve ser apreciada ao longo dos seis minutos de duração. O estilo R&B do instrumental, que se encaixa perfeitamente na voz dela, uma letra super sensual e de, literalmente, te deixar sem palavras. Pensamentos impuros vêm à minha cabeça, não vou mentir, e super recomendo ouvir com fones de ouvido. Você consegue captar todas as nuances. You've got me… speechless.
Suga Mama, de B’Day (2006)
Animando um pouco, coloquei Suga Mama como o destaque da versão standard de B’Day, segundo álbum de estúdio da Queen B. Você dança, sensualiza, canta alto — ou tenta, porque a letra é meio complicada — e não se cansa. É carregado de influências dos anos 70, assim como outras músicas do material, e a letra expressa algumas tentativas do eu lírico (no caso, a própria Bey) manter seu relacionamento com o cara usando o dinheiro para agradá-lo. Sim, a Beyoncé criou a ideia de Sugar Mommy, ninguém pode dizer o contrário. Your suga, give mama some suga mama.
If, de B’Day: Deluxe Edition (2007)
Você pode estar se perguntando: esse álbum aqui, novamente? E eu respondo que sim, mas com ressalvas. Tanto a era B’Day quanto a próxima, foram trabalhadas em dois momentos consecutivos em que a Beyoncé deu uma atenção mais individual às versões deluxe (ou extras) nas promoções, incluindo novos videoclipes, novas músicas e performances. Com isso, não podia deixar de fora uma das minhas músicas preferidas da carreira: If. Esta é uma balada que entrou apenas no deluxe do B’Day, tem um trabalho vocal poderoso da Bey e uma letra que emociona. Ouçam e comentem depois o que vocês acham. If you let him take me from you.
Hello, de I Am… Sasha Fierce (2008)
Chegamos a uma era de muitos hits. O I Am… Sasha Fierce ficou marcado pelo lançamento de vários singles que emplacaram mundialmente, como Single Ladies e Halo. Mas, no meio de um repertório bem comercial, podemos encontrar algumas músicas um pouco diferentes, como Hello. Ainda seguindo o pop gostosinho encontrado nos hits citados anteriormente, Hello tem uma letra rápida, fofinha e gostosa de ouvir e entender. Lembro que adorava, também, a versão ao vivo na I Am… Yours, uma série de shows que a artista fez em Las Vegas na época. Essa era a música de abertura, e já iniciava o show em uma empolgação altíssima. 'Cause you had me at hello.
Smash Into You, de I Am… Sasha Fierce: Deluxe Edition (2008)
Novamente, vemos uma repetição. Mas, como falado antes, estas eras foram trabalhadas exaustivamente, dando uma alta importância aos relançamentos do material. Na versão deluxe do I Am… Sasha Fierce, encontramos esse diamante chamado Smash Into You. Quem nunca ouviu esta música e ficou apaixonadinho, pensando no crush e desejando viver um relacionamento de conto de fadas?… Certo, ficou um pouco brega, mas vocês me entenderam, né? rs. É uma mistura do que fazia sucesso no final da primeira década dos anos 2000, e deu super certo. O final da música é uma delícia, amei revisitar enquanto fazia esta playlist. I'm ready to run, run, run, run, run-... Ooh-ooh-ooh-ooh-ooh.
Rather Die Young, de 4 (2011)
Agora, quero pegar vocês no pulo: quem aqui é fã do álbum 4? Eu, pessoalmente, amo esse projeto. As músicas que o compõe me marcaram absurdamente, principalmente durante o período de lançamento, e fico triste quando vejo que este é um dos mais esquecidos da discografia da Bey. Em meio a várias melodias ótimas, eu destaco aqui Rather Die Young, minha preferida do material. A letra é metade fofa, metade preocupante, com um caso claro de dependência emocional em um relacionamento um pouco disfuncional. Mas, se ignorar isso, a voz dela está linda e eu amo as harmonias que ela usa entre a ponte e o refrão no final da música. Aumenta o som e sente a voz da rainha! 'Cause I'd rather die young than live my life without you.
Rocket, de Beyoncé (2013)
Citando a maravilhosa Isabela Boscov: este projeto virou o queridinho da Academia? Virou, virou o queridinho. Mas não é só da Academia, é que ele é bom mesmo! O álbum autointitulado da Beyoncé é o meu preferido da carreira dela, sem dúvidas. É um ótimo trabalho do início ao fim, tanto em questão sonora quanto visual, contendo videoclipes para todas as músicas, e uma narrativa simples, coerente bem produzida. Dentre elas, Rocket é um grande destaque. Cheia de sensualidade, evidenciada pela voz da Queen B, ainda tem um duplo sentido nas entrelinhas que me conquistou de cara. Eu encaro como uma Speechless 2.0, sabe? É uma delícia. Rock it 'til water falls.
Don’t Hurt Yourself, de Lemonade (2016)
Nossa, aqui ela estava revoltada — e com motivo. Em Lemonade, Beyoncé traz luz a inúmeras questões da sua vida e da sociedade em geral, como uma suposta traição que ela sofreu no casamento — amplamente abordada nos tabloides da época — e pautas envolvendo racismo, que ganhou novos contornos após o início do movimento #BlackLivesMatter em 2013. Don’t Hurt Yourself é uma música de revolta que ilustra bem a vontade dela de se expressar sobre as temáticas envolvendo a sua vida pessoal. É uma parceria com Jack White, um dos integrantes do duo de rock The White Stripes, o que achei uma adição perfeita ao vocal agressivo da Bey na canção. Se você, assim como eu, quis quebrar tudo em casa ouvindo essa… Eu super te entendo. When you hurt me, you hurt yourself… Don't hurt yourself.
A primeira música desta seleção é uma das mais sexys que já ouvi na vida. Speechless é um ponto alto do primeiro álbum de Beyoncé, Dangerously in Love, e deve ser apreciada ao longo dos seis minutos de duração. O estilo R&B do instrumental, que se encaixa perfeitamente na voz dela, uma letra super sensual e de, literalmente, te deixar sem palavras. Pensamentos impuros vêm à minha cabeça, não vou mentir, e super recomendo ouvir com fones de ouvido. Você consegue captar todas as nuances. You've got me… speechless.
Suga Mama, de B’Day (2006)
Animando um pouco, coloquei Suga Mama como o destaque da versão standard de B’Day, segundo álbum de estúdio da Queen B. Você dança, sensualiza, canta alto — ou tenta, porque a letra é meio complicada — e não se cansa. É carregado de influências dos anos 70, assim como outras músicas do material, e a letra expressa algumas tentativas do eu lírico (no caso, a própria Bey) manter seu relacionamento com o cara usando o dinheiro para agradá-lo. Sim, a Beyoncé criou a ideia de Sugar Mommy, ninguém pode dizer o contrário. Your suga, give mama some suga mama.
If, de B’Day: Deluxe Edition (2007)
Você pode estar se perguntando: esse álbum aqui, novamente? E eu respondo que sim, mas com ressalvas. Tanto a era B’Day quanto a próxima, foram trabalhadas em dois momentos consecutivos em que a Beyoncé deu uma atenção mais individual às versões deluxe (ou extras) nas promoções, incluindo novos videoclipes, novas músicas e performances. Com isso, não podia deixar de fora uma das minhas músicas preferidas da carreira: If. Esta é uma balada que entrou apenas no deluxe do B’Day, tem um trabalho vocal poderoso da Bey e uma letra que emociona. Ouçam e comentem depois o que vocês acham. If you let him take me from you.
Hello, de I Am… Sasha Fierce (2008)
Chegamos a uma era de muitos hits. O I Am… Sasha Fierce ficou marcado pelo lançamento de vários singles que emplacaram mundialmente, como Single Ladies e Halo. Mas, no meio de um repertório bem comercial, podemos encontrar algumas músicas um pouco diferentes, como Hello. Ainda seguindo o pop gostosinho encontrado nos hits citados anteriormente, Hello tem uma letra rápida, fofinha e gostosa de ouvir e entender. Lembro que adorava, também, a versão ao vivo na I Am… Yours, uma série de shows que a artista fez em Las Vegas na época. Essa era a música de abertura, e já iniciava o show em uma empolgação altíssima. 'Cause you had me at hello.
Smash Into You, de I Am… Sasha Fierce: Deluxe Edition (2008)
Novamente, vemos uma repetição. Mas, como falado antes, estas eras foram trabalhadas exaustivamente, dando uma alta importância aos relançamentos do material. Na versão deluxe do I Am… Sasha Fierce, encontramos esse diamante chamado Smash Into You. Quem nunca ouviu esta música e ficou apaixonadinho, pensando no crush e desejando viver um relacionamento de conto de fadas?… Certo, ficou um pouco brega, mas vocês me entenderam, né? rs. É uma mistura do que fazia sucesso no final da primeira década dos anos 2000, e deu super certo. O final da música é uma delícia, amei revisitar enquanto fazia esta playlist. I'm ready to run, run, run, run, run-... Ooh-ooh-ooh-ooh-ooh.
Rather Die Young, de 4 (2011)
Agora, quero pegar vocês no pulo: quem aqui é fã do álbum 4? Eu, pessoalmente, amo esse projeto. As músicas que o compõe me marcaram absurdamente, principalmente durante o período de lançamento, e fico triste quando vejo que este é um dos mais esquecidos da discografia da Bey. Em meio a várias melodias ótimas, eu destaco aqui Rather Die Young, minha preferida do material. A letra é metade fofa, metade preocupante, com um caso claro de dependência emocional em um relacionamento um pouco disfuncional. Mas, se ignorar isso, a voz dela está linda e eu amo as harmonias que ela usa entre a ponte e o refrão no final da música. Aumenta o som e sente a voz da rainha! 'Cause I'd rather die young than live my life without you.
Rocket, de Beyoncé (2013)
Citando a maravilhosa Isabela Boscov: este projeto virou o queridinho da Academia? Virou, virou o queridinho. Mas não é só da Academia, é que ele é bom mesmo! O álbum autointitulado da Beyoncé é o meu preferido da carreira dela, sem dúvidas. É um ótimo trabalho do início ao fim, tanto em questão sonora quanto visual, contendo videoclipes para todas as músicas, e uma narrativa simples, coerente bem produzida. Dentre elas, Rocket é um grande destaque. Cheia de sensualidade, evidenciada pela voz da Queen B, ainda tem um duplo sentido nas entrelinhas que me conquistou de cara. Eu encaro como uma Speechless 2.0, sabe? É uma delícia. Rock it 'til water falls.
Don’t Hurt Yourself, de Lemonade (2016)
Nossa, aqui ela estava revoltada — e com motivo. Em Lemonade, Beyoncé traz luz a inúmeras questões da sua vida e da sociedade em geral, como uma suposta traição que ela sofreu no casamento — amplamente abordada nos tabloides da época — e pautas envolvendo racismo, que ganhou novos contornos após o início do movimento #BlackLivesMatter em 2013. Don’t Hurt Yourself é uma música de revolta que ilustra bem a vontade dela de se expressar sobre as temáticas envolvendo a sua vida pessoal. É uma parceria com Jack White, um dos integrantes do duo de rock The White Stripes, o que achei uma adição perfeita ao vocal agressivo da Bey na canção. Se você, assim como eu, quis quebrar tudo em casa ouvindo essa… Eu super te entendo. When you hurt me, you hurt yourself… Don't hurt yourself.
FIND YOUR WAY BACK, de The Lion King: The Gift (2019)
Certo, este não é um álbum de estúdio geralmente incluído na discografia da Queen B, mas eu acho importante realçá-lo. O The Lion King: The Gift foi um projeto adicional à trilha sonora de O Rei Leão, filme em live action lançado em 2019. As músicas que integraram o The Gift foram compostas especialmente para ele, a partir da história contada no longa, o que é, ao mesmo tempo, incrível e super desafiador. Em FIND YOUR WAY BACK, Beyoncé, que dublou Nala, conta em melodia parte da jornada de Simba na história de O Rei Leão, assim como a relação dele com o pai, Mufasa. É uma música linda, meio tocante e que deveria ter mais atenção entre os fãs da artista. Tem menos de três minutos de duração, acho que vale a pena dar uma chance. Come back home 'fore the street lights on… Find your way back.
PLASTIC OFF THE SOFA, de Renaissance (2022)
Enfim, chegamos à última música dessa playlist. O Renaissance, como o nome já diz, pode ser encarado como mais um renascimento da Beyoncé na indústria musical, em que ela utilizou a estética ballroom estadunidense para criar um material imersivo no universo dance/house/disco. Costumo dividi-lo em algumas seções, e PLASTIC OFF THE SOFA é uma música de transição para o lado mais sexy e disco-funk do álbum. Lembro que, na primeira vez que a ouvi, fechei os olhos e senti como se estivesse sendo transportado para outra dimensão. É suave, gostosa de ouvir e eu só queria mais, e mais, e mais… A experiência é uma delícia, super recomendo. I still like it, baby… Baby, baby, baby.
E, então, chegamos ao fim de mais uma playlist especial. Essas dez músicas fazem parte da minha coleção de vida, e espero que façam parte da sua também!
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