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| (Foto: Cena de "De Volta aos 15", da Netflix) |
A segunda temporada de “De volta aos 15”, série da Netflix baseada no livro de Bruna Vieira, estreou no último dia 5. Estrelada pela nossa prima Maísa e pela maravilhosa Camila Queiroz, a série que foi lançada em em fevereiro de 2022 está de volta para mais um pouco de caos, MSN e tendências dos anos 2000.
A produção é recheada de comédia, confusão, romance, amizade e representatividade: ou seja, tudo o que a gente gosta em perfeita harmonia. Na história, nós acompanhamos a Anita, uma adulta de 30 anos que está extremamente insatisfeita com a sua vida, mas encontra uma oportunidade de mudar o seu presente quando, acidentalmente, se vê vivendo seus 15 anos de novo.
Durante os episódios, Anita precisa lidar com fantasmas do passado e reviver momentos que ela preferiria esquecer. Porém, com a mentalidade de uma adulta, ela decide transformar esse pesadelo em uma oportunidade de se reencontrar. E cá entre nós, quem não gostaria de voltar e mudar algumas coisinhas do nosso passado?
De Volta aos 15 foi um tiro certeiro, trazendo de volta a estética dos anos 2000. A série mexe com o nosso emocional e nos enche de nostalgia. Ela tem a dose certa de romance que vai deixar a gente com o coração dividido entre o badboy e o mocinho mega atencioso. E não vai pensando que é só mais uma série bobinha pré-adolescente não, hein?! Aqui temos assuntos sérios e cotidianos que são tratados com delicadeza e responsabilidade.
De Volta aos 15 foi um tiro certeiro, trazendo de volta a estética dos anos 2000. A série mexe com o nosso emocional e nos enche de nostalgia. Ela tem a dose certa de romance que vai deixar a gente com o coração dividido entre o badboy e o mocinho mega atencioso. E não vai pensando que é só mais uma série bobinha pré-adolescente não, hein?! Aqui temos assuntos sérios e cotidianos que são tratados com delicadeza e responsabilidade.
Além da história principal da Anita, a produção também soube explorar muito bem os personagens secundários e suas histórias. E temos bons exemplos disso, como a história do Cézar, que trouxe a representatividade trans para as telinhas da Netflix; podemos falar, também, da Luiza, que precisa lidar com a pressão de ser a menina que os outros querem que ela seja; temos a luta para saber quem somos e quem queremos, e tudo isso na mente de um adolescente de 15 anos (ou 30).
A primeira temporada foi um grande sucesso e a segunda não está ficando para trás. Dei boas risadas e derramei algumas lágrimas nesse último dia 5. Essa nova temporada investiu bastante no personagem Joel e eu amei! Eles nos deram um personagem alto astral, divertido, irônico e bem gatinho. Mas não fica só por aí, temos todos os personagens de volta e com novos dilemas, novas facetas, além das novidades no IECET.
Percebi que houve um investimento maior no sentimental do telespectador durante esses novos episódios, com mais momentos de carga emotiva em comparação com a primeira temporada. Eu achei que trouxe um ar mais íntimo para o seriado, nos aproximou mais de cada personagem e da história.
Precisamos falar também da evolução de cada um na série. Ver eles passando por aquela fase onde a gente está finalmente encontrando o nosso lugar, nos conhecendo, foi muito bem explorado por toda a produção. Cada personagem tem a sua peculiaridade e cada uma delas foi construída ao longo dos episódios, e em ambas as temporadas.
O que torna essa série tão especial é a facilidade que conseguimos nos identificar com ela, ver nossos medos, nossas inseguranças e até vergonhas que já passamos nas telas. É aquele sentimento de identificação e de perceber que muita gente também passa por isso. Ter a série ambientada no Brasil, com nossas gírias, o jeitinho brasileiro de ser, a nossa adolescência faz a gente se sentir ainda mais em casa. De Volta aos 15 tem tudo que uma boa série norte-americana teria, só que melhor, porque tem o calor brasileiro.
A primeira temporada foi um grande sucesso e a segunda não está ficando para trás. Dei boas risadas e derramei algumas lágrimas nesse último dia 5. Essa nova temporada investiu bastante no personagem Joel e eu amei! Eles nos deram um personagem alto astral, divertido, irônico e bem gatinho. Mas não fica só por aí, temos todos os personagens de volta e com novos dilemas, novas facetas, além das novidades no IECET.
Percebi que houve um investimento maior no sentimental do telespectador durante esses novos episódios, com mais momentos de carga emotiva em comparação com a primeira temporada. Eu achei que trouxe um ar mais íntimo para o seriado, nos aproximou mais de cada personagem e da história.
Precisamos falar também da evolução de cada um na série. Ver eles passando por aquela fase onde a gente está finalmente encontrando o nosso lugar, nos conhecendo, foi muito bem explorado por toda a produção. Cada personagem tem a sua peculiaridade e cada uma delas foi construída ao longo dos episódios, e em ambas as temporadas.
O que torna essa série tão especial é a facilidade que conseguimos nos identificar com ela, ver nossos medos, nossas inseguranças e até vergonhas que já passamos nas telas. É aquele sentimento de identificação e de perceber que muita gente também passa por isso. Ter a série ambientada no Brasil, com nossas gírias, o jeitinho brasileiro de ser, a nossa adolescência faz a gente se sentir ainda mais em casa. De Volta aos 15 tem tudo que uma boa série norte-americana teria, só que melhor, porque tem o calor brasileiro.
É o Brasil dando o seu nome para a senhora Netflix.
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